quarta-feira, 8 de agosto de 2012




Interface Ambiental


                   21% do ar ao nosso redor é oxigênio. Mas coloca-lo dentro do corpo apresenta algumas dificuldades.
              Muitos organismos simples, tais como as minhocas, absorvem oxigênio pela pele. Nós não podemos utilizar este método por várias razões. Nossa demanda de oxigênio é muito maior do que a da minhoca, não apenas porque nós, e especialmente os atletas entre nós, somos mais ativos, mas também porque mantemos nossa temperatura bem acima da ambiente, o que implica em uma alta demanda de energia, mesmo em repouso; e a maioria dela é gerada por processos que utilizam oxigênio. Para obter este gás rápido o suficiente pela difusão, necessitaríamos de uma pele muito grande e fina ( e portanto delicada). Nossa pele raramente possui 2 m² de área e esta longe de ser delicada.
               Em contraste , nosso pulmões consistem de mais de 50 m² das membranas mais delicadas, cuidadosamente protegidas por uma caixa torácica. Além disto, essa superfície interna pode ser mantida úmida, auxiliando assim a difusão gasosa, sem perda excessiva de agua pela evaporação. Sua superfície consiste de milhões de sacos finos, cada um recebendo um ramo da principal via aérea, intimamente rodeado por um leito capilar. Mudanças no volume do tórax em função da contração e relaxamento do musculo diafragma e dos intercostais, impulsiona o ar para dentro e para fora dos pulmões. Durante sua breve estada nos pulmões, o conteúdo de oxigênio do ar cai de 21% para cerca de 14,5% ,`a medida que a hemoglobina “empurra” o oxigênio para o sangue. Contrariamente, o conteúdo de dióxido de carbono de quase zero passa para 5 a 6% .


Edson Gomes da Silva Junior
Instrutor da Fast Runners assessoria esportiva.



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